Numa perspetiva
contabilística o Goodwill corresponde a um item que se encontra no ativo não
corrente do Balanço (demonstração financeira obrigatória para todas as
Entidades). O goodwill encontra-se posicionado logo a seguir aos ativos
fixos tangíveis e às propriedades de investimento.
Nesta ótica contabilística o Goodwill é utilizado para designar a
parte do valor de mercado (ou valor intrínseco) de uma empresa que não esteja
diretamente refletida nos seus ativos e nos seus passivos. Inclui-se neste tipo
de valores a marca e a imagem de mercado, a carteira de clientes, o know-how
dos funcionários, as inovações tecnológicas que antecipam um forte crescimento
do negócio, entre outros.
O sentido original do termo surgiu com o intuito de justificar a
razão pela qual as empresas ou negócios eram adquiridos e vendidos por valores
superiores ao dos seus capitais próprios. Quando uma empresa adquire uma outra
empresa por um valor superior ao dos seus capitais próprios, esta terá que
reconhecer essa diferença (o goodwill) nos seus ativos. Este valor pode
posteriormente ser periodicamente ajustado.
Fórmula de Cálculo do Goodwill:
Goodwill = Preço de Aquisição da Empresa – Valor do Capital
Própria da Empresa Adquirida
O goodwill é um
activo intangível que surge, na maioria das vezes, decorrente da aquisição de
uma empresa por outra. Assim o goodwill é normalmente a diferença entre o que
uma empresa paga para adquirir outra e o valor patrimonial dessa mesma empresa
(Capital Próprio). Dado o seu carácter de intangibilidade e de difícil
quantificação, apenas se procede à sua contabilização no caso de uma aquisição.
Uma empresa pode apresentar um Capital Próprio reduzido mas se
possuir, uma vasta carteira de clientes, inovações tecnológicas no seu processo
produtivo que lhe permitam antever um grande crescimento, pessoal altamente
qualificado e especializado, poderá apresentar um elevado valor no item
goodwill. Trata-se assim do reflexo do valor intangível de uma empresa que se
consubstancia, no valor da sua marca, na sua carteira de clientes, nos seus
recursos humanos, na inovação tecnológica do sector produtivo, etc.
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