Diz o provérbio que não devemos pôr os ovos todos no mesmo cesto. Também nas Redes Sociais esta máxima deve ser levada a séria. Senão vejamos: devemos colocar imagens com a família e os amigos no LinkedIn? Faz sentido que partilhemos no Facebook, de forma exaustiva, o percurso académico e a classificação obtida em cada disciplina? Toda a informação é, em sua medida, importante se colocada no sítio correcto.
Plataformas como o LinkedIn, Facebook e Twitter devem ser utilizadas de modo complementar de forma a que cumpram a sua função a favor do utilizador e não contra. A vertente académica e o percurso profissional deve ser exposta, de forma estratégica, no LinkedIn; enquanto o Facebook é especialmente pródigo em deixar mostrar os valores pessoais e sociais; e o Twitter, ao mesmo tempo que apela a um desafiante poder de síntese, abre caminho para que se mostremos quem nos inspira.
Fórmulas mágicas não existem mas desaconselham-se exageros como selfies sem conta, frases enigmáticas a toda a hora, partilha de notícias sobre tudo e mais alguma coisa, com especial destaque sobre crimes e desgraças, pontos de situação sistemáticos sobre onde está, com quem está, o que está a comer, o que está a sentir e para onde quer ir. E por aí fora.
Não é o número de posts que coloca, nem quantos seguidores tem, nem quantas pessoas comentam aquilo que partilha ou, por outro lado, quantas vezes comenta ou gosta de algo, que o vai fazer brilhar e ser valente. Pelo menos a título pessoal, o sucesso não se mede por aí. Na era das Redes Sociais, o conteúdo é Rei. Apesar de nos permitirem o instantâneo, garantem-nos, acima de tudo, um rasto de curto, médio e longo prazo.
O que quer que as Redes Sociais digam de si?
Marta Araújo, Diretora-geral da LivingBetweenMedia | Formadora CERTFORM do Curso Prático de Marketing Digital: Networking e Redes Sociais (conheça aqui o Curso).
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